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It’s the end of the world, as we know it  —  na publicidade brasileira

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It's the end of the world as we know it

A maturidade do digital com uso massivo e melhores tecnologias de mídia. A conclusão do processo sucessório em diversas agências emblemáticas. A crise de 2015. É o fim do mercado publicitário como nós conhecemos. E o surgimento de um novo.

No dia em que se anunciou a esperada saída de Marcello Serpa e José Luiz Madeira da extraordinária AlmapBBDO, no café que tomava com um amigo pela manhã falávamos disso. Na conversa que tive ontem, as da semana passada e todos os sinais que pude notar o mercado emitir nos últimos 3 anos à frente da Pereira & O’Dell, desembocam num mesmo lugar: a falada mudança e transformação do mercado publicitário brasileiro está agora finalmente e efetivamente acontecendo.

É o fim do mercado de publicidade brasileiro as we knew it. E é um caminho sem volta.

Há 3 anos Sergio Valente deixava o Grupo abc, para assumir a comunicação da TV Globo. A chegada da CP+B, Erh e Gal abrindo a BETC, desembarque da AQKA, o próprio lançamento da Pereira & O’Dell. A ascenção da Wieden + Kennedy, a compra da Cubo.cc, a fusão da DPZ e da Taterka, os rumores de IPO e/ou venda do Grupo abc,, o desenho do processo sucessório na DM9, a saída de Celso da Loducca. Monica de Carvalho passando da Dm9 para o Google. A mudança de nome da emblemática AgênciaClick para se transformar em Isobar. A migração de verbas para meios mais mensuráveis, a explosão do Facebook e do Google e o enfraquecimento dos portais brasileiros, a saída de Enor Paiano depois de 20 anos de UOL. A dança das contas da Ambev, a pulverização das verbas, distribuídas, encolhidas, desaparecidas.

Um número incontável de mudanças impossível de se acompanhar e de se listar aqui. Mas uma certeza: o mercado publicitário brasileiro deixou o formato que durou pelos últimos 20 anos, seja por suas pessoas, seus modelos de negócio, ou por suas verbas e está agora em franca e tremenda transformação.

Na esteira do que aconteceu com os mercados de música, vídeo, mídia impressa, agora estamos vendo a real e inevitável “disrupção” (perdão pelo anglicismo) do modelo do mercado publicitário.

Como será o mercado daqui a 5 anos? Impossível dizer. Mas certamente será completamente diferente do que temos hoje e qualquer certeza além dessa vai se desmanchar no ar.

Uma ameaça? Certamente. Uma oportunidade? Sim. Extraordinária.

Avante!

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